Voltando agora do cinema depois de assistir “A Múmia” que
conta a história onde a séculos atrás na Mesopotâmia, Ahmanet (Sofia Boutella) teve
seu ritual interrompido tentando invocar Set o deus da morte, e terminou
mumificada viva em um sarcófago trancando-a para sempre. Na atualidade Nick Morton
(Tom Cruise) e Jenny Halsey (Annabelle Wallis) encontram o caixão de Ahmanet e acidentalmente
a despertam, agora ela fará de tudo para terminar o que começou.
Para os que imaginam que “A Múmia” é a sequência dos
filmes passados ou tentarem comparar com Brendan Fraser, esqueçam isso por completo,
pois a intenção dos estúdios da Universal é criar um novo universo de monstros
do zero para depois no futuro dirigirem Drácula, Frankenstein, etc, até montarem
um time de monstros lembrando o longa passado “A Liga Extraordinária”.
O filme começa em um clima de uma forma que prende
totalmente a atenção do espectador, a forma como a história é contada não tem como
perder a atenção com outras coisas e tudo é explicado logo no início. Durante o
longa é possível ficar impressionado em assistir como conseguiram misturar o
suspense, comédia e o terror, a sensação de intensidade é claramente sentida em
todos os minutos do filme. Chegando perto do fim é quando algo que achamos óbvio
se torna de certa forma imprevisível onde era para encerrar revela na verdade o
começo de algo maior. E o final é muito bom.
“A Múmia” contém um Easter Egg extremamente difícil de
ser percebido, somente os espectadores bem antigos tem essa pequena chance de
acharem. Um fato curioso seria sobre o nome do personagem de Tom Cruise que ocorreu
uma mudança, pois antes iria se chamar Tyler Colt. Além da DC e da Marvel
estarem desenvolvendo seus próprios universos no cinema de super heróis com
sucesso, a Dark Universal tem uma estreia esplêndida com seu novo mundo de
monstros sendo desenvolvido, mesmo sendo sombrio e tenebroso ainda conseguiu ser encantador, e se “A Múmia” que foi um filme tão incrível, mal
posso esperar parar ver as sequências seguintes.
