sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

HOMEM-ARANHA: SEM VOLTA PARA CASA

 


Voltando agora dos cinemas depois de assistir Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa. O que Peter Parker (Tom Holland) menos queria é sua identidade secreta fosse revelada, porém infelizmente aconteceu e agora o mundo todo sabe quem é o Homem-Aranha, sua vida se torna mais complicada com a reação das pessoas sendo negativa, então Peter acaba pedindo ajuda ao Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) mas no fim acabou ocorrendo o inverso o forçando a descobrir o que significa ser o Homem-Aranha.

O primeiro filme foi lançado em 2017 como Homem-Aranha: De Volta ao Lar e em seguida Homem-Aranha: Longe de casa em 2019. Apesar desses serem seus antecessores, além de ser obrigatório ter visto os dois citados também não podem deixar de terem visto as obras passadas que vieram antes de Tom Holland, que são Homem-Aranha de 2002, Homem-Aranha de 2004, Homem-Aranha 3 de 2007, O Espetacular Homem-Aranha em 2012 e O Espetacular Homem-Aranha – A Ameaça de Electro de 2014. Não podem esquecer de Vingadores: Guerra Infinita de 2018 e Vingadores: Ultimato de 2019. Sim é bastante coisa para manterem em memória para não deixarem passar nenhum detalhe importante nos longas anteriores.

O filme começa exatamente onde encerrou o Homem-Aranha: Longe de Casa mostrando o que aconteceu em seguida, como a vida de Peter Parker mudou, a forma como está lhe dando com tudo e a maneira que o próprio está seguindo em frente. Durante o longa é quando Peter busca uma mudança bastante arriscada com a intenção de amenizar tudo o que está acontecendo de ruim, porém as coisas não acabam como esperado. Apesar de algumas cenas mostrarem um clima meio pesado também existem momentos felizes e relaxantes onde os personagens podem aproveitar. Chegando no fim acontece o que a maioria dos espectadores mais desejavam, sensações de euforia, dor, alegria e tristeza são movimentadas como se estivéssemos andando em uma montanha-russa. É justamente nessa parte onde o Peter Parker sente o peso do manto do Homem-Aranha e o símbolo que ele representa, a sua sina. E o fim do filme é muito bom.

As melhores partes foi após a metade em diante e os que assistiram ao filme podem confirmar, existe uma cena em específico onde fiquei arrepiado, mas ainda tem outros momentos parecidos de tirar o fôlego. Até mesmo no começo é interessante de acompanhar, inclusive tem uma boa surpresa para  a alegria de vocês que acontecerá no momento certo. As piadas não poderiam ficar de fora e nesse filme elas estão em outro patamar, sério aqui eles se superaram de todas as formas, especialmente quando se passa da metade do longa, é difícil não rir das cenas pois além de serem colocadas no momento certo também foram inseridas de forma muito inteligente, até mesmo as mais sutis. Posso não ter mencionado sobre os vilões porém não tem muito o que falar, as motivações deles nesse longa apesar de serem simples e pequena, se encaixa muito bem no perfil de cada um.

Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa conseguiu reunir de forma magistral o melhor de todos os mundos relacionados ao Cabeça de Teia reunidos em um só filme, eu não disse a toa a relação dos filmes mencionados acima pois referências podem ficar perdidas caso não tenham visto ou não recordarem de algumas cenas dos longas passados, tudo faz total sentido. Fortemente recomendo a todas as gerações a assistir, sejam a velha guarda quanto a nova.

Devo lembrar que o filme possui duas cenas pós-créditos, uma apesar de ser um alívio cômico ela tem a sua importância, e a outra… ah vocês não perdem por esperar.

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

VENOM: TEMPO DE CARNIFICINA

 


Voltando agora do cinema e assisti Venom: Tempo de Carnificina onde Eddie Brock (Tom hardy) continua sua vida lidando às vezes com a sua ex-noiva Ann (Michelle Willians) e também controlando os limites da vontade do Simbionte não deixando ele devorar cérebros de pessoas ruins. Eddie visita constantemente o Cletus Kassasy (Woody Harrelson) um serial killer para algumas conversas, porém Brock não imagina que ele irá se tornar o seu inimigo mais implacável.

O primeiro filme foi lançado recentemente em 2018 e para os que não assistiram é obrigatório ver o anterior por ser uma continuação direta da história.

O longa inicia revelando como foi a origem do antagonista e sua motivação e como ele lidou com as consequências com o passar do tempo mostrando parte do que se tornou, nas outras cenas o protagonista continua seguindo sua vida de forma problemática até que o pior acaba acontecendo. Durante o filme enquanto a calamidade já ocorre sem freios, existem outras complicações onde o protagonista tem que lidar, o que aprendemos assistindo a outros longas de ação? Nada está ruim que não possa piorar. Chegando no fim a luta mostrada é brutal e violenta que quase não dá para piscar e perder os detalhes da pancadaria, porém tudo que pode piorar também pode melhorar. E o final do filme é um pouco decepcionante.

Particularmente sou muito fã desse vilão e pra mim ele é melhor que outro malfeitor de qualquer franquia ou história, ao ver o trailer antes senti como se um sonho meu estivesse sendo realizado “finalmente vou viver pra ver nas telonas o Carnificina”, imaginem a minha alegria? Nas histórias das HQs quando ele aparece sempre vão mostrar cenas de retaliação, fatalidades e outros feitos hediondos, mas admito que fiquei preocupado quando vi que a classificação do longa é de +14, me fraguei com o seguinte pensamento “Mas hein?”.

Quando vi que o Woody Harrelson interpretaria Cletus Kassady, não imaginei ator melhor que ele, porém ao assistir não achei que ficou tão legal. Mas isso não quer dizer que foi mal interpretado, pelo contrário, o ator mandou muito bem, por isso creio que ele não tenha entendido a essência do personagem.

Venom: Tempo de Carnificina deixou um pouco a desejar comparado ao seu primeiro tanto nas cenas de ação e no desenrolar do enredo. Vale citar que existem algumas cenas cômicas mostrando como é o Eddie Brock convivendo com o Simbionte e com isso deixou o filme bobo para quem espera um clima mais pesado ao assistir, ainda mais que esse longa é baseado na história das HQs chamada “Carnificina Total”. Se realmente esperam algo a nível dos quadrinhos com certeza vão não vai valer a pena, mas se pensam em assistir apenas para se divertirem e acompanharem sem esperar nada existe a possibilidade de gostarem.

Lembrando que no final do filme existe uma cena pós-crédito, talvez só essa cena já valeu pelo filme todo.


sábado, 4 de setembro de 2021

SHANG-CHI E A LENDA DOS DEZ ANÉIS

 


Voltando agora depois de assistir Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis contando a história do asiático que foi criado pelo seu pai através das artes marciais até ele sair das asas de seu velho e descobrir que o pai não é uma pessoa tão bondosa, então Shang-Chi (Simu Liu) se vê obrigado a confrontar com seu pai.

O começo do filme conta tudo como deu início a história antes de Shang-Chi nascer, após surgir ao mundo, sua adolescência até chegar ao tempo presente onde o jovem está adulto e como leva a sua vida em seu cotidiano, porém certos segredos devem ficar guardados, mas coisas que não precisavam ser mostradas são reveladas e com isso intercalando com cenas de ação. Durante o longa vamos aprendendo mais sobre a cultura apresentada no filme, novas revelações interessantes prosseguem com a história e os motivos da confusão são esclarecidos, ao chegar na metade do filme é a parte que mais gostei. Chegando perto do fim é uma parte bem tensa, pois é aqui tudo o que não foi contado se completa e então o protagonista entende porque seu pai está agindo desse jeito, porém as consequências são mais graves do que poderiam imaginar. E o fim do longa apesar de simplório é bom.

Todos os personagens tiveram cenas importantes inclusive os secundários, mesmo as cenas sendo curtas. A MCU tem o costume de colocar algumas cenas engraçadas em suas direções, mas em Shang-Chi as piadas são bem poucas, porém é suficiente pra manter o filme agradável, outra coisa que gostei foram as cenas de luta, elas são bonitas e elegantes como se fosse uma dança mas sem perder as características dos combates dos longas antigos Shaolim e ainda sim os combates continuavam bem épicos. Simu Liu em uma entrevista confessa que estava inseguro em participar como protagonista com medo de decepcionar os espectadores. Um fato interessante é que esse filme serviu para abrir portas para mais atores e atrizes asiáticos no universo da Marvel, um grande exemplo é a Michelle Yeoh de O Tigre e o Dragão que deu um grande peso ao longa.

Diversos críticos internacionais especialistas responsáveis pelo IMDb deram uma nota 8.1, em termos gerais é uma nota excelente e não é qualquer filme que alcança essa marca, mas particularmente não achei isso tudo porém não deixa de ser um bom filme. Para os que desejam assistir recomendo que fiquem até o fim pois existem duas cenas pós-créditos sendo a primeira bem importante.

sábado, 14 de agosto de 2021

JUNGLE CRUISE

 


Voltando agora do cinema depois de assistir Jungle Cruise que conta a história do Frank (Dwayne Johnson) trabalhando como um capitão trambiqueiro em atrações turísticas de forma aventuresca com seu barco, mas as coisas se complicam depois dele conhecer Lily (Emily Blunt), uma exploradora muito corajosa e imprudente investigando sobre uma lenda na qual ela acredita ser verdadeira, porém os perigos à frente são bem reais.

O filme começa de forma intrigante pois é iniciada a história de como tudo deu origem e o que aconteceu até o momento de voltar ao tempo presente, levemente divertido e ao mesmo tempo tenso, pois é nessa parte onde a encrenca realmente começa. Durante o longa é revelado aos poucos onde nada é o que parece, novas ameaças surgem na trama e os conflitos ficam cada vez mais problemáticos. Chegando perto do fim a mesma história é contada novamente e com mais detalhes que não foram mostrados, podem acreditar, é muito melhor do que podem imaginar, mas para tudo dar certo é necessário dos protagonistas trabalharem juntos e deixarem suas diferenças de lado. E o final do filme é bom.

Uma curiosidade interessante que descobri é sobre Jungle Cruise ser baseado no parque temático da Disney, ele é um projeto antigo do estúdio depois do sucesso de Piratas do Caribe, contudo o diferencial desse filme não é a adaptação do parque mas sim do carisma dos personagens onde a atuação está sensacional, senão de todos pelo menos a maioria. Não tenham dúvidas que esse vale a pena ser assistido por toda à família, pode até ser que alguns anos depois de reassistir acabe virando um filme típico de “Sessão da Tarde” mas ainda sim é um longa agradável, engraçado e com uma boa dose e aventura.


sexta-feira, 30 de julho de 2021

DUPLA EXPLOSIVA 2 – E A PRIMEIRA DAMA DO CRIME

 


Voltando agora mesmo do cinema depois de assistir Dupla Explosiva 2 - E A Primeira Dama do Crime que conta a história de Michael Bryce (Ryan Reynolds) tirando umas férias de seu trabalho não licenciado de guarda-costas, porém seu descanso é interrompido e dessa vez quem ele protege é a Sonia Kincaid (Salma Hayek) esposa de Darius Kinkaid (Saumel L. Jackson) onde um poderoso e misterioso chefe do crime arquiteta planos bem perigosos.

O primeiro filme foi lançado em 2017 e para os que não viram o anterior, apesar de ser claramente uma continuação não é tão importante ter assistido, mas é recomendado por ter algumas cenas em específico podem ficar sem entender o real sentido abordado antes.

O longa começa deixando uma sensação tranquila e um pouco relaxante, porém quando menos se espera o clima muda de forma radical onde o desespero e a adrenalina substituem o clima antes e uma nova missão é revelada para seguir com a história. Durante o filme os personagens conseguem novas pistas de um plano ardiloso mas parece que não é o suficiente e o outro lado responde de forma avassaladora, quando tudo parece perdido uma luz no fim do túnel é revelada como última esperança. Chegando perto do fim os protagonistas estão com os planos afiados para serem executados que são a prova de erros, mas o chefe do crime ainda possui algumas cartas na manga, o que revela que nem tudo é o que parece, quanto a isso o embate final é decidido pelos mais sagazes e inteligentes. E o final é… Ha ha ha ha hah… é sério isso mesmo?

Dupla Explosiva 2 – E A Primeira Dama do Crime continua sendo o tipo de filme como o seu antecessor porém com algumas diferenças, uma delas é que este último é mais engraçado, ainda mais se estiveram visto o primeiro que com certeza lembrarão das cenas hilárias que acabam retornando ou fazendo mais sentido, o Michael Bryce mudou um pouco e ficou mais “bobalhão” tirando um pouco da seriedade do longa mas ainda sim não é o suficiente para considerar um filme ruim, pelo contrário, continua sendo um ótimo filme para assistir, as presenças de Antonio Bandeiras e Morgan Freeman adicionaram um peso bem positivo sendo muito relevantes.

Se vocês gostam de filmes com bastante ação, muita violência,com muito humor e com algumas reviravoltas, é uma ótima pedida, também quero lembrá-los que no fim existe um pós-crédito bem curto que não demora muito para aparecer.


quinta-feira, 8 de julho de 2021

VIÚVA NEGRA

 


Voltando agora dos cinemas depois de assistir Viúva Negra que conta a história de Natasha Romanoff (Scarlett Johansson) ao retornar para seu antigo lar por motivos de forças maiores e acabar se encontrando com sua antiga família Yelena Belova (Florence Pugh) e o Guardião Vermelho (David Harbour), porém ela é perseguida por um assassino altamente implacável que não desistirá até Natasha colocar um ponto final na história.

Apesar de ser o primeiro filme do início da fase 5 do Marvel Studios é importante antes ter visto o filme do Capitão América Guerra Civil para um melhor entendimento, é recomendado também mas não tão importante assistir os Vingadores Ultimato, pois caso não tenha visto algumas cenas no filme ficarão sem entender devido a certos acontecimentos passados.

O longa começa lhe prendendo a atenção mostrando uma família feliz e comum, ou será que não tanto assim? Com o tempo tudo muda, as coisas já não são como eram antes, mudanças acabam ocorrendo e com isso cada um continua suas vidas conforme o destino dita as regras. Durante o filme é onde as peças começam a se encaixar aos poucos, a união nessa parte é algo que vão precisar pra seguir com os planos e ainda lidar com os altos e baixos devido aos obstáculos e ainda tem que tratar de como ficará a família de agora em diante. Chegando perto do fim é onde finalmente mostra o porquê Natasha é uma excelente espiã e estrategista se superando com seus planos para colocar um fim de forma definitiva em todos os seus problemas passados. E o fim do filme, até que é legalzinho, mas poderia ser melhor né?

Uma das coisas que me deixou admirado foi quando tocou a música Smells Like Teen Spirit adaptada para uma trilha sonora mais sombria que casou muito bem no início do filme, foi uma sensação muito boa. Para quem se acostumou a acompanhar os quadrinhos, Viúva Negra poderia ter sido um longa em nível de Capitão América e o Soldado Invernal mas deixou um pouco a desejar, o ponto fraco do filme foi justamente no vilão Treinador que é um personagem importante no mundo dos quadrinhos mas que ao meu ver foi usado de forma errada, pois tinha potencial para muito mais, isso até poderia até ser ignorado como algo a parte porém esse tem influência em boa parte da história do filme então isso acabou sendo uma falha bem considerável, porém o filme não é tão ruim quanto se pensa, como de costume Marvel Studios as histórias contem piadas para animar e diminuir o teor da tensão, em Viúva Negra quase não teve cenas engraçadas, outro lado positivo foi como trabalharam bem a estrutura da família aplicando uma certa dose de drama é algo bem cativante e todos tem a sua importância na história, particularmente gostei bastante da Yelena.

Se tem interesse em assistir no cinema, não se esqueçam que a Marvel Studios também tem a prática de incluir cenas pós-créditos ao terminar o filme, essa é uma cena que causa um bom plot-twist.


sexta-feira, 6 de novembro de 2020

BILL & TED - ENCARE A MÚSICA

 


Bill (Alex Winter) e Ted (Keanu Reaves) tem sonhos de escrever a melhor música de todas, porém três décadas se passaram ainda não conseguiram e ainda tem que lidar com a vida adulta e problemas de família até que Kelly (Kristen Schaal) veio do futuro avisar que eles criaram a melhor música de todos os tempos que salvou o mundo de uma catástrofe, sendo que eles tem pouco tempo para criarem essa música, mas eles não fazem a menor ideia de como fazer até que surge uma ideia de roubar a músicas deles mesmo no futuro, então a pergunta é… que consequências isso poderá causar?

Esse é o terceiro filme da sequência sendo o primeiro Bill & Ted – Uma Aventura Fantástica de 1989 e em seguida Bill & Ted – Dois Loucos no Tempo de 1991, se nunca assistiram nenhum dos dois longas anteriores, recomendo assistir pelo menos o primeiro, explicarei o porquê mais adiante, porém caso não tenham interesse ainda sim não terão tantos problemas para entenderem.

O filme começa um pouco arrastado mas ainda sim é importante saber como foi a transição deles das histórias dos filmes dos anos 90 até a época atual, caso se sintam entediados é normal terem essa impressão. Durante o longa é que as cenas começam a ficar interessantes assim como a história parece perder o sentido aos poucos, quanto mais o enredo avança mais louco é o rumo que os personagens tomam. Chegando perto do fim vão se perguntar… Como a história do filme chegou a esse ponto e como foi possível acontecer essas coisas ao chegar nesse nível? Mas já que chegamos aqui então vamos até o fim. E o final é “legalzinho”.

Para os que já assistiram pelo menos um dos longas anteriores podem não estar lembrados e acabarem não gostando. É bem compreensível pois os filmes do Bill & Ted é um tipo de comédia “idiota”, porém essa é a “marca registrada” dessa sequência, por esse motivo é bem difícil esse filme agradar os espectadores mesmos os que forem assistir pela nostalgia. Se realmente tem vontade de assistir, recomendo mais uma vez procurarem o longa de 1989 para experimentarem se vão ou não gostar, pois se o anterior não agradar então podem desistir desse também.