CAPITÃ MARVEL

            Voltando agora dos cinemas depois de assistir Capitã Marvel que conta a história de Carol Danvers (Brie Larson) sem suas lembranças do passado onde guarda apenas flashs e portadora de múltiplos poderes potentes. Oficialmente considerada como uma guerreira Kree junto com sua equipe, Carol ao lado de Nick Fury (Samuel Jackson) e com a S.H.I.E.L.D. tem a missão de combater os Skrulls que são uma raça capaz de se transformarem completamente em qualquer pessoa, descobrir sobre seu passado e aprender a usar suas habilidades.

            O filme começa bem interessante com um certo impacto, pois vamos conhecer como é a vida de Carol e sua equipe, sua rotina e seu treinamento. Durante o longa algumas revelações ocultas parecem “bater na porta” de Carol para ela investigar melhor sobre o que e com quem está enfrentando. Chegando perto do fim é onde a verdade cai a tona, pois é nesse momento que Carol sabe exatamente o que fazer e quando. E o final é bom.

            Uma curiosidade polêmica que notei seria sobre a presença de Nick Fury quando “alfinetaram” o personagem dizendo que ele estava muito bobo e inesperiente, sobre essa informação eu discordo, devemos lembrar que nessa época Nick Fury não era nenhum novato, apenas não é no momento aquele super espião que todos estão acostumados, então podemos considerar que ele tem uma experiência mediana, tanto é que ele consegue até mesmo fazer coisas impressionantes que um espião experiente consegue fazer mesmo com poucos recursos.

            Esse com certeza é um dos filmes mais esperados do ano, mas será que realmente vale a pena? A resposta é... depende. Capitã Marvel não é um longa impressionante em todos os quesitos, ele agrada em questão de efeitos especiais, a nostalgia de poder escutar músicas memoráveis dos anos 80 e 90, descobrir finalmente como ele perde o olho e a melhor parte foi a simples porém incrível homenagem ao saudoso e criador de alguns dos super-heróis mais famosos do mundo Stan Lee. É evidente que também tem seus contras como a Capitã Marvel é tão poderosa que o vilão não teria sequer chance contra ela.

Outro ponto grave é para os que estão familiarizados com a adaptação da saga Invasão Skrull dos quadrinhos que foi muito fraca e nem mesmo deixou a desejar, a não ser que aconteça no futuro de algum filme uma grande reviravolta continuando essa história pode ocasionar em uma sensação surpreendentemente positiva, porém se caso terminar como a adaptação de Guerra Civil em Capitão América 3 ou Planeta Hulk em Thor 3, então esse roteiro foi praticamente pro lixo.

          Mas Capitã Marvel não é tão ruim assim quanto dizem com que não acompanha os quadrinhos, a história apesar de ser simples tem boas reviravoltas bem construídas, então para os que desejam assistir o longa, já alerto que possui duas cenas pós-créditos sendo uma importante e a segunda... quase inútil (acho que essa cena queria se mostrar cômica).